segunda-feira, 3 de outubro de 2016

VIII Semana Acadêmica de Biblioteconomia celebra 10 anos do curso no Cariri

O curso de Biblioteconomia, da Universidade Federal do Cariri (UFCA), comemora dez anos, com a realização da VIII Semana Acadêmica de Biblioteconomia, entre os dias 3 e 7 de outubro. A abertura da semana de atividades ocorreu na noite desta segunda-feira, no auditório do Instituto Federal do Ceará (IFCE), em Juazeiro do Norte, com palestra da professora Geni Chaves Fernandes, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
            Na abertura, o reitor da UFCA, professor Ricardo Ness, relembrou a chegada do grupo de servidores há dez anos, quando a instituição ainda era Universidade Federal do Ceará, campus Cariri. Destacou o amor e a dedicação dos docentes do curso. “Biblioteconomia é um curso exemplar para os outros da universidade. Hoje o curso se firma, se estabelece, tem especialização, mestrado, e a maioria dos professores são mestres e doutores”, destacou.


            A professora Maria Cleide Rodrigues Bernardino, coordenadora geral do evento, ressaltou a alegria de comemorar dez anos do curso. “A gente aprendeu a ter relacionamento estreito com os alunos. Crescemos como professores e nos qualificamos”, disse. Professora Ariluce Góes, decana da graduação, lembrou as dificuldades do início e os avanços de hoje. “Éramos cinco professores. Apenas duas bibliotecárias. Hoje somos quase 15, 16, com mestrado e doutorado em Ciência da Informação”.

            A professora Irma Gracielle Carvalho de Oliveira Souza, diretora em Exercício do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), unidade acadêmica a qual o curso faz parte, ressaltou os avanços nos últimos anos em Biblioteconomia na UFCA. “Agarrados na vontade de sempre conquistar o melhor, podemos fazer a diferença”, disse.

Palestra
Na palestra da abertura, a professora Geni Chaves, que tem mestrado e doutorado em Ciência da Informação, abordou questões acerca do ensino da Biblioteconomia no Brasil. Falou também sobre a introdução das novas tecnologias no trabalho do bibliotecário. “De um lado tem o desejo dos alunos do curso de introduzir essas novas tecnologias na biblioteca e o receio das tecnologias para quem atua com documento e informação”, disse.
            A professora também chamou atenção para a necessidade da presença da epistemologia e da história nos cursos de Biblioteconomia do Brasil. “A Biblioteconomia no Brasil não faz esse tipo de reflexão sobre a história. Falta aos bibliotecários fazer essas reflexões e o estudo crítico da sua trajetória”, disse.

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