VIII
Semana Acadêmica de Biblioteconomia celebra 10 anos do curso no Cariri
O
curso de Biblioteconomia, da Universidade Federal do Cariri (UFCA), comemora
dez anos, com a realização da VIII Semana Acadêmica de Biblioteconomia, entre
os dias 3 e 7 de outubro. A abertura da semana de atividades ocorreu na noite
desta segunda-feira, no auditório do Instituto Federal do Ceará (IFCE), em
Juazeiro do Norte, com palestra da professora Geni Chaves Fernandes, da
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).
Na
abertura, o reitor da UFCA, professor Ricardo Ness, relembrou a chegada do
grupo de servidores há dez anos, quando a instituição ainda era Universidade
Federal do Ceará, campus Cariri. Destacou o amor e a dedicação dos docentes do
curso. “Biblioteconomia é um curso exemplar para os outros da universidade.
Hoje o curso se firma, se estabelece, tem especialização, mestrado, e a maioria
dos professores são mestres e doutores”, destacou.
A
professora Maria Cleide Rodrigues Bernardino, coordenadora geral do evento,
ressaltou a alegria de comemorar dez anos do curso. “A gente aprendeu a ter
relacionamento estreito com os alunos. Crescemos como professores e nos
qualificamos”, disse. Professora Ariluce Góes, decana da graduação, lembrou as
dificuldades do início e os avanços de hoje. “Éramos cinco professores. Apenas
duas bibliotecárias. Hoje somos quase 15, 16, com mestrado e doutorado em
Ciência da Informação”.
A
professora Irma Gracielle Carvalho de Oliveira Souza, diretora em Exercício do
Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), unidade acadêmica a qual o curso
faz parte, ressaltou os avanços nos últimos anos em Biblioteconomia na UFCA.
“Agarrados na vontade de sempre conquistar o melhor, podemos fazer a
diferença”, disse.
Palestra
Na
palestra da abertura, a professora Geni Chaves, que tem mestrado e doutorado em
Ciência da Informação, abordou questões acerca do ensino da Biblioteconomia no
Brasil. Falou também sobre a introdução das novas tecnologias no trabalho do
bibliotecário. “De um lado tem o desejo dos alunos do curso de introduzir essas
novas tecnologias na biblioteca e o receio das tecnologias para quem atua com
documento e informação”, disse.
A
professora também chamou atenção para a necessidade da presença da
epistemologia e da história nos cursos de Biblioteconomia do Brasil. “A
Biblioteconomia no Brasil não faz esse tipo de reflexão sobre a história. Falta
aos bibliotecários fazer essas reflexões e o estudo crítico da sua trajetória”,
disse.